“Sou do tempo em que o meu Atari 2600 era o ‘brinquedo’"

“Sou do tempo em que o meu Atari 2600 era o ‘brinquedo’"
Afinal, os games devem ser tratados como "coisa séria" ou como entretenimento? Sempre que esse assunto entra em uma discussão, o argumento mais comum que ouvimos da boca dos defensores da seriedade dos games é o já clássico "a indústria de games movimenta mais dinheiro do que a indústria cinematográfica". Mas será que esse argumento dá conta de explicar a realidade em sua totalidade?

Entendo sim que os videogames são mesmo dignos de serem incluídos em discussões sobre economia de mercado, mas acho que o problema acontece quando os exageros se tornam presentes. Claro que é apenas um ponto de vista, mas eu acredito que, por exemplo, não preciso acompanhar a cotação das ações da Nintendo na bolsa de valores pra encarar os jogos eletrônicos com a seriedade que eles merecem. Eu sei muito bem que a indústria já superou o cinema há um par de anos, tempo suficiente pra ficar cansado de tanto escutar o mesmo argumento pré-fabricado quando o assunto é "a seriedade dos games".
Afirmar que os videogames não são coisa de criança porque superaram o lucro da indústria cinematográfica pra mim tem a mesma profundidade que a afirmação de que Pokémon tem que receber o tratamento de "coisa pra macho" porque faturou mais do que Rambo.
Afirmar que os videogames não são coisa de criança porque superaram o lucro da indústria cinematográfica pra mim tem a mesma profundidade que a afirmação de que Pokémon tem que receber o tratamento de "coisa pra macho" porque faturou mais do que Rambo.

Fonte:MSN JOGOS